Muitas empresas ainda apostam na equação salários + benefícios monetários para atrair e reter talentos, mas atualmente um salário alto já não é mais garantia de retenção de bons profissionais na empresa. É por isso que muitas outras estão lançando mão do salário emocional para garantir a satisfação e motivação dos seus colaboradores.
O salário emocional é um conjunto de fatores emocionais que, juntamente com os fatores monetários (salário + benefícios), fazem com que as pessoas queiram continuar trabalhando em uma empresa. O Salário Emocional inclui, entre outras coisas:
– Bom ambiente de trabalho;
– Alinhamento entre as competências e perfil do profissional com a atividade desempenhada;
– Oportunidade de desenvolvimento/ crescimento profissional e carreira;
– Aprendizado e treinamento para o exercício da função;
– Maior nível de autonomia;
– Flexibilidade de horários;
– Trabalho remoto (Home Office);
– Bom relacionamento entre líder e liderados;
– Distância entre residência e local de trabalho;
– Transparência na comunicação interna.
Pesquisas recentes mostram que os motivos que levam um colaborador a deixar um emprego estão mais ligados aos fatores emocionais do que aos financeiros. O salário emocional está relacionado também à qualidade de vida e bem-estar no trabalho que impacta diretamente os índices de absenteísmo, que são as ausências do trabalho por faltas e licenças médicas.
Esses fatores são subjetivos e a priorização deles varia de pessoa para pessoa, mas é verdadeiro e comprovado que eles estimulam o colaborador a realizar um bom trabalho e se manter na empresa.
Altos índices de Absenteísmo e Turn Over (rotatividade de funcionários) são prejudiciais a qualquer empresa, pois tem efeitos principalmente sobre os custos, qualidade dos produtos e serviços e também sobre o clima organizacional. Nesse sentido, oferecer salário emocional é uma estratégia poderosa para engajar e manter bons funcionários.